Cyrtopodium saintlegerianum

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As Cyrtopodium saintlegerianum[1] estão entre as orquídeas predominantemente brasileiras[2] que florescem no terceiro trimestre do ano. De fato, quase todas as espécies desse gênero, quase que exclusivamente brasileiro, florescem nesta época.

Entre as espécies mais robustas e ornamentais, temos Cyrtopodium saintlegerianum, que, com suas grandes flores amarelas e marrons, colore os cerrados da região central do Brasil, que, nesta época, apresentam as árvores sem folhas. Esta espécie é uma das poucas epífitas no gênero.

Ocorrência e hábito vegetativo: Centro-oeste brasileiro[3], como epífita, sobre palmeiras, às vezes no tronco, outras vezes na bainha das palmas[4]. Produz grandes bulbos, de mais de 60 cm, recobertos por bainhas firmemente aderidas, com 6 e, por vezes, mais folhas.

Cultivo: O Cyrtopodium saintlegerianum deve ser cultivado buscando-se reproduzir, no mais possível, as condições predominantes no cerrado brasileiro, de onde ele é originário: vasos de pouca profundidade (ou fundo de drenagem ocupando 2/3 do vaso), com substrato bastante poroso e não compactado.

Luz: Pode ser cultivada em pleno sol, havendo boa ventilação e circulação de ar. Temperatura mais adequada dias quentes, acima de 30 º no verão e abaixo de 20 º no período seco de inverno, com boa queda de temperatura à noite.

Umidade e rega: Está adaptada às condições do cerrado, com um longo período seco que antecede a época de floração. A rega é a normal, com duas ou três por semana, sal entre julho e setembro quando deve ser reduzida para uma vez por semana.

Fertilização e tratos culturais: Fertilizantes com NPK igual, com adições periódicas de cálcio e magnésio. Aceita bem a combinação de torta de mamona, farinha de ostra e cinza de madeira.

Flor e floração: Inflorescência apical, mais vezes com hastes secundárias. Produz centenas de flores quando bem florido, com um belo espetáculo visual[5].

Referências[editar | editar código-fonte]